quinta-feira, 15 de março de 2012

Não, não chego a esse ponto..

Muitas mães me questionam sobre se tenho chorado muito com o regresso ao trabalho e o consequente término dos dias inteiros com Baby Di. E eis que ficam muito escandalizadas quando digo que não choro, que até me sinto bastante contente por regressar ao trabalho e que acho que tudo tem um tempo e quanto mais tarde fosse a separação pior para as duas.


Porque é que eu havia de chorar se sinto que a minha filha está bem entregue ao pai? E se depois ficará no mimo dos avós que só lhe querem o melhor do mundo? De que adianta chegar a casa desfeita em lágrimas quando a minha filha quando me vê só esboça sorrisos? Eu continuo a sentir-me mãe a tempo inteiro porque a qualquer minuto que ela precise fundamentalmente de mim eu agarro nas chaves do carro e vou ao encontro dela.

Também confesso que num mundo perfeito gostaría de acompanhar a Di mais de perto durante o primeiro ano de vida mas como não existem circunstâncias que proporcionam tal facto então não vale a pena chorar sobre o leite derramado.

Agora perdoem-me estas mães zelosas mas fazer de conta que sou uma miserável porque terminei a minha licença de maternidade e vou trabalhar todos os dias não é todo algo que faça sentido para mim.

3 comentários:

  1. Eu percebo perfeitamente o que dizes e concordo com tudo! E também aqui se aplica uma máxima «não importa tanto a quantidade de tempo mas a qualidade do tempo passado com os filhos»!

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  2. Ai xuxu é preciso cá uma paciência...

    Beijoquinha

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