sábado, 5 de outubro de 2013

Ao teu segundo Dia(na)...

Regresso no tempo. Recordo alguns detalhes que assegurava já perdidos. A estrada a desaparecer muito depressa pelo vidro do passageiro. O compasso de espera que a médica fez quando lhe liguei a dizer o que se passava. Os passos que dei até entrar na ala das urgências. Os catéteres, os nomes estranhos, as máquinas a apitar. O medo. O medo infinito quando naquele mesmo hospital pensei que podia não te chegar a conhecer. O medo que nunca deitei cá para fora em momento algum. Que nunca verbalizei até ouvir o final da história nas palavras que desejei com todas as minhas forças: "Correu tudo bem!".
Respirei fundo. O medo já não fazia sentido. Agora tinha-te a ti. Saudável, perfeita e com uma vontade de viver imensa.

Passaram dois anos.

Tu cresces-te. Tiveste olhos cinzentos, verdes e agora castanhos. Foste careca, loirinha e agora tens exactamente o meu tom de cabelo. És aventureira, destemida, precipitada e impulsiva. És vaidosa, mimosa e carinhosa. Ris. Ris muito. Dizes Olá! a toda a gente. E adeus. E mandas beijinhos. Mas não os dás. Danças a toda a hora. E a dança faz-te brilhar. Pedes colinho com as mãos no ar e uma perna a trepar pelas minhas. Foges todas as noites da tua cama e vens aninhar-te em mim mesmo que sejam só cinco minutos. Provocas o pai para ver até onde ele vai. E troças dele. E de mim. Mas quando sabes que fazes asneira ficas aflita. E choras enquanto pedes abracinhos. És independente. Gostas de comer sozinha. E de lavar os dentes sem ajuda. E de testar os teus próprios limites. Mesmo que caias e te magoes. O teu orgulho não te permite chorar. Esse orgulho e postura obstinada que eu acredito que te vão conduzir pela vida. Por uma vida que eu desejo que seja feliz.

Passaram dois anos.

E continuo a ter medo. Todos os dias. Um medo que se traduz apenas na sede que tenho de felicidade para ti. Na vontade que tenho de te transmitir os valores que te permitam ser uma pessoa idónea, correcta, sincera e humilde. Mas acima de tudo no medo de que esse amor pela vida que os teus olhos transmitem se desvaneça e se funda com o cinzento de tantas outras pessoas infelizes neste mundo.
Por isso, não foi o medo que me alimentou durante estes dois anos. Foi o amor. O amor que tudo resolve e tudo cura. O amor que é o pão para alma. O amor que sinto por ti em cada sorriso, em cada abraço, em cada olhar e que me faz acreditar tudo vai correr bem. O amor que já não me cabe no peito há muito tempo e mesmo assim não se intimida de crescer.
 
Passarão dois, dez, vinte ou quarenta anos e eu terei sempre medo mas terei muito mais amor para te dar. Porque tu és a base do meu mundo e eu sou apenas a tua mãe.

Parabéns filha!

sábado, 31 de agosto de 2013

Carneiras...

Baby Di já tem umas e fica um doce com elas.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Queres o quê?

Filha queres uma festa do Uki?

- Queiiiiiiiiiii!

Mãe averigua 30 mil sites de artigos de festa, faz meia dúzia de telefonemas, envia outros tantos emails e nada do tema para decoração.

Filha queres uma festa da Minnie?

(silêncio)

Filha queres uma festa do Pocoyo?

(silêncio)

(Mãe a suspirar)

Filha queres uma festa do Uki?

- Queiiiiiiiiiii!

...Já foste Mãe.

sábado, 24 de agosto de 2013

Velocidade de Cruzeiro...

O tempo voa.Urge. Tic tac tic tac. Os dias são pequenos para arrumar tanta coisa e o fim-de-semana é o escape para recuperar forças. Isso e gastá-las com Baby Di que funciona praticamente ligada à corrente. Este ano não existem férias. A praia é escassa. E mesmo assim não faz mal. Olhando para trás há distância de quatro meses, hoje estamos realmente onde devíamos estar. Incrivelmente hoje acredito que não podia ter sido de outra maneira.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Dos amigos...

Aqueles grandes senhores/as que me fazem valorizar ainda mais a vida e a sorte que tenho por os ter encontrado. Obrigado!!!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Aos 28...

Continuo uma pirosona do pior. Mas não faz mal. Happy Birthday to me.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Casual day...

Rir. Rir muito. Que a vida é muito séria. E pesada. Acreditar que o esforço vale a pena. Porque todos queremos chegar a algum sítio. E não há nada de borla. Perder noites em família mas recuperar em fdsmn. Perder jantares caseiros mas compensar em manhãs. Marcar a sintonia e tocar a música com a consciência tranquila. Tem de ser assim. Não existem vidas perfeitas nem pessoas perfeitas. Um dia. Um dia teremos mais tempo. Ou não. O segredo é aceitar e sorrir que por agora é tempo de estar com eles.
Bom fim-de-semana minha gente.