...se o volto a questionar sobre as minhas contas para o Hiperdesconto do continente e as dúvidas face às ofertas da concorrência. Ele já bufa perante os meus prostestos baseados na tese da poupança.
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Sento-me na cama a beber um chá. Não reconheço este silêncio na casa. Não se ouvem brinquedos a tocar. Não se sentem pequenos passinhos tolos a entrarem pelo quarto. Não oiço o meu nome. Não vejo ninguém. Fico assim, perdida naquele momento de tranquilidade com a minha pessoa. Recuo no tempo até à adolescência e ao prazer que aqueles momentos me proporcionavam. O prazer de viver comigo própria num mundo que de vez em quando se encerrava só em mim.
De repente...tenho saudades. Passaram alguns minutos mas já tenho saudades. Deles. De saber que estão ali. De os ouvir pela casa. De imaginar se ela está a mexer em algo que não deve. De a sentir entrar no quarto à minha procura. De conversar com ele. De o ouvir. E percebo. Que posso recuar 10 anos no tempo mas não posso ser feliz por lá. Porque a felicidade de viver em união comigo própria sabe-me a pouco comparada com a alegria de viver com cada um deles. De os sentir perto de mim e de saber que eles são o meu mundo. Oiço-o entrar em casa. O meu mundo começa a compor-se. E sorrio. Porque assim aquele chá sabe-me infinitamente melhor.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Vamos erguer uma escada de sonhos juntos...
...e um dia quando formos velhinhos vamos relembrar cada tábua pregada naquela escada e abraçar-nos com os mesmos braços que nunca se vão baixar.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Remédio Santo...
Como obrigar um homem a baixar a tampa da sanita?!
Tendo um/a filho/a.
É ver o bebé radiante a gatinhar em modo sprint para tocar "tambor" na tampa da sanita e o pai a voar para baixar a dita cuja antes que a criança fique de pernas para o ar.
Remédio santo só vos digo.
Cenas de um casamento...
Sabemos que estamos casados há uns anos quando levamos um tabuleiro com um chá e uma fatia de bolo acabado de fazer para o quarto e o nosso marido, qual dignissimo cavalheiro, nos devora metade do pitéu em meio segundo.
Deve ser reflexo da partilha de bens adquiridos. Só pode.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
3 anos e uma vida depois...
Hoje, três anos e uma vida de 11 meses depois, temos a certeza que o destino podia ter sido diferente, sem nunca nos termos cruzado, mas ainda bem que isso não aconteceu porque seríamos terrivelmente...incompletos.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
O que tu queres sei eu...
R. Manel anda-se a queixar que o telemóvel está a ficar lento, bloqueia em algumas aplicações e mimimimimi.
Os homens quando querem pedinchar um brinquedo novo são piores do que nós a namorarmos as montras das sapatarias.
Os homens quando querem pedinchar um brinquedo novo são piores do que nós a namorarmos as montras das sapatarias.
sexta-feira, 30 de março de 2012
Habemus...
...férias marcadas e casa reservada.
Este ano não há cá viagens por esse Portugal fora, nada de curtas estadias neste hotel e no outro e muitos quilómetros de carro.
Para as férias de Verão só queremos praia, praia, praia, no sítio que mais gostamos e numa casa que tenha todas as condições para a nossa petit veraneante.
Já suspiro por quinze dias de havaiana no pé, pele a cheirar a sal, bola de berlim na praia e gelados à beira-mar.
Para as férias de Verão só queremos praia, praia, praia, no sítio que mais gostamos e numa casa que tenha todas as condições para a nossa petit veraneante.
Já suspiro por quinze dias de havaiana no pé, pele a cheirar a sal, bola de berlim na praia e gelados à beira-mar.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Balanço do S. Valentim
O Dia de S. Valentim foi pela primeira vez vivido a três. A mamã e o papá tiveram direito ao seu jantar à luz das velas, com um excelente vinho a acompanhar uma refeição preparada com muito carinho. E a pequenina ia-nos observando sem se manifestar como se fosse uma noite especial para ela também.
No fundo foi um dos melhores dias dos namorados que comemorámos juntos, longe da confusão dos restaurantes e do merchandising da época e antes vivido no conforto do nosso lar, com a companhia do fruto do nosso amor e uma tranquilidade enorme. Com momentos assim a vida torna-se por si só mais leve.
No fundo foi um dos melhores dias dos namorados que comemorámos juntos, longe da confusão dos restaurantes e do merchandising da época e antes vivido no conforto do nosso lar, com a companhia do fruto do nosso amor e uma tranquilidade enorme. Com momentos assim a vida torna-se por si só mais leve.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
1 Mês
De uma nova vida que deu toda uma nova amplitude a sentimentos como o amor, a ternura e a felicidade.
Não consigo descrever o turbilhão de sentimentos vivido no dia 5 de Outubro. O medo quando comecei a perder sangue novamente, a rápida transferência para os cuidados intensivos, a chegada do R., a ansiedade entre ecografias, ctgs, análises e a decisão de chamar a minha médica porque a Di não podia esperar mais.
O medo regressou quando entrei no bloco de partos, um medo irracional de quem nunca tinha estado naquela situação, de quem ficava assustado com tantas luzes e tantos aparelhos a apitar. As coisas complicam-se, de epidural passamos a anestesia geral e eu não vejo a minha filha nascer. Acordei como que 2 minutos depois, com a sensação de que tinha adormecido e sem me lembrar de onde estava e do que tinha acontecido..."A minha filha?"..."Está bem"...olhei para o R. e soube que era verdade, o olhar dele foi o suficiente para me tranquilizar.
Desse dia nada mais interessa, restou-me aguardar pelo dia seguinte para conhecer a minha filha. Sentia um enorme vazio, não existia mais nada na minha barriga e não a tinha perto de mim.
No dia 6 de Outubro a minha filha nasceu para mim, lembro-me de entrar na Neonatologia e estarem a dar banho a um dos bebés, era tão pequenino e indefeso. Vociferei qualquer coisa e o bebé virou a cabeça para trás. Senti aqueles pequenos olhos a procurarem-me, era a minha filha, eu sentia-o sem qualquer tipo de dúvida. Chorei...perdida entre sentimentos tão díspares como a felicidade e a frustração por tudo isto ter ultrapassado o meu controlo.
Passou um mês...
E neste último mês tudo foi vivido a mil e saboreado em igual proporção. Hoje olhamos para ela e pensamos o mesmo que todos os outros pais "O tempo passa demasiado rápido". Um mês depois já temos saudades de cada dia vivido com ela enquanto desejamos que o relógio abrande o ritmo.
Não consigo descrever o turbilhão de sentimentos vivido no dia 5 de Outubro. O medo quando comecei a perder sangue novamente, a rápida transferência para os cuidados intensivos, a chegada do R., a ansiedade entre ecografias, ctgs, análises e a decisão de chamar a minha médica porque a Di não podia esperar mais.
O medo regressou quando entrei no bloco de partos, um medo irracional de quem nunca tinha estado naquela situação, de quem ficava assustado com tantas luzes e tantos aparelhos a apitar. As coisas complicam-se, de epidural passamos a anestesia geral e eu não vejo a minha filha nascer. Acordei como que 2 minutos depois, com a sensação de que tinha adormecido e sem me lembrar de onde estava e do que tinha acontecido..."A minha filha?"..."Está bem"...olhei para o R. e soube que era verdade, o olhar dele foi o suficiente para me tranquilizar.
Desse dia nada mais interessa, restou-me aguardar pelo dia seguinte para conhecer a minha filha. Sentia um enorme vazio, não existia mais nada na minha barriga e não a tinha perto de mim.
No dia 6 de Outubro a minha filha nasceu para mim, lembro-me de entrar na Neonatologia e estarem a dar banho a um dos bebés, era tão pequenino e indefeso. Vociferei qualquer coisa e o bebé virou a cabeça para trás. Senti aqueles pequenos olhos a procurarem-me, era a minha filha, eu sentia-o sem qualquer tipo de dúvida. Chorei...perdida entre sentimentos tão díspares como a felicidade e a frustração por tudo isto ter ultrapassado o meu controlo.
Passou um mês...
E neste último mês tudo foi vivido a mil e saboreado em igual proporção. Hoje olhamos para ela e pensamos o mesmo que todos os outros pais "O tempo passa demasiado rápido". Um mês depois já temos saudades de cada dia vivido com ela enquanto desejamos que o relógio abrande o ritmo.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Estar casada com um desbocado...
...resulta em que ao receber uma prenda da minha sogra para a Di, o meu rico marido se tenha partido a rir e dito:
- "Mãe eu sei que não entendes inglês, mas aqui está escrito BOY o que significa rapaz. A minha filha não vai usar isto."
Isto depois de eu ter agradecido a prenda e ter dito que era muito giro (e até era) enquanto tentava descobrir uma saída airosa sem estragar a felicidade da senhora.
Escusado será dizer o ar infeliz com que ela ficou ao saber deste detalhe e a minha vontade súbita de o esganar enquanto ele simplesmente ria...
Escusado será dizer o ar infeliz com que ela ficou ao saber deste detalhe e a minha vontade súbita de o esganar enquanto ele simplesmente ria...
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Casamentos...
Chegamos ao mês dos casamentos. Não vamos poder ir a todos caso contrário não teria hipótese de ir de férias mas vamos estar naqueles em que, enquanto amigos, fazíamos mesmo questão de marcar presença.
Assim esta semana começam as despedidas de solteira, os casamentos e os vários aniversários (eu e o R. incluídos) que vão marcar este longo mês de Julho.
E no meio de tanta festa, ontem percebi que embora todos os vestidos tivessem escolhidos e comprados, um já não me serve na barriga e ainda não comprei rien de rien de acessórios. Traduzindo: "Esta semana começam as festas e eu estou metida num belo sarilho que me vai fazer andar a bater chinelo pelas lojas nos próximos dias".
E no meio de tanta festa, ontem percebi que embora todos os vestidos tivessem escolhidos e comprados, um já não me serve na barriga e ainda não comprei rien de rien de acessórios. Traduzindo: "Esta semana começam as festas e eu estou metida num belo sarilho que me vai fazer andar a bater chinelo pelas lojas nos próximos dias".
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Apelido...
Não adoptei o apelido do meu marido no casamento, simplesmente porque o meu nome é um verdadeiro comboio e acrescido de mais um apelido ficava no mínimo exagerado. Ainda ponderei durante umas semanas se sim ou não, mas entretanto a verdade é que chegamos ao dia de tratar da papelada e continuávamos a achar que ficava feio e que não havia necessidade, pelo que ficou assim.
Desde aí surgiram algumas situações caricatas. A primeira foi logo na lua de mel, em que toda a papelada vinha com Mr. and Mrs X (o meu apelido), o R. passou 10 dias a ser tratado pelo meu apelido enquanto barafustava entredentes em português para ninguém entender. Mas para os senhores o apelido era igual para o casal e mais nada.
A última situação foi hoje, quando na lista de confirmações para um evento fui brindada com Sra. Y e achei que não estava na lista pelo que refilei. Quando recebi o email a confirmar que eu era a tal Sra. Y lá fiz uma enorme ginástica mental até perceber que o Y era o apelido do R. E pronto passei uma vergonha, mas ainda me ri de mim própria e pedi desculpa pois não me identifiquei com um nome que no fundo não é meu.
E já estou a imaginar a cara de gozo do R. quando lhe contar o sucedido e os olhinhos a brilhar de glória.
A última situação foi hoje, quando na lista de confirmações para um evento fui brindada com Sra. Y e achei que não estava na lista pelo que refilei. Quando recebi o email a confirmar que eu era a tal Sra. Y lá fiz uma enorme ginástica mental até perceber que o Y era o apelido do R. E pronto passei uma vergonha, mas ainda me ri de mim própria e pedi desculpa pois não me identifiquei com um nome que no fundo não é meu.
E já estou a imaginar a cara de gozo do R. quando lhe contar o sucedido e os olhinhos a brilhar de glória.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Achei hilariante...
Quando estou numa loja a comprar roupa, perguntando ao R. se gosta mais daquela túnica em vermelho ou em azul e sou abordada por uma senhora:
- Ai menina isso é roupa mais à senhora, você é tão novinha devia usar coisinhas mais divertidas e à menina.
Fiquei de olhos esbugalhados, sorri e agradeci pela opinião. Entretanto o R. tentava não se desmanchar a rir, pelo menos logo ali.
- Amor tenho ar de miúda?
- Tens.
- Ah, então a senhora deve pensar que és um bandido que engravidou a menina.
- Glups!!
Isto aos 40 anos podia ser um elogio, mas quase aos 26 é...estranho.
- Amor tenho ar de miúda?
- Tens.
- Ah, então a senhora deve pensar que és um bandido que engravidou a menina.
- Glups!!
Isto aos 40 anos podia ser um elogio, mas quase aos 26 é...estranho.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
A mota e o meu coração...
Descobri uma forma rápida de enlouquecer, fazer uma A1 com o R na mota e eu no carro. Eu adoro motas mas fico tão nervosa ao ver o R. a andar de mota na auto-estrada que faço os maiores disparates possíveis e imaginários.
E como o mundo conspira contra mim, numa viagem em que havia 5% de probabilidades de nos encontrarmos na A1, encontramo-nos logo à entrada das portagens....tarannnnn!!!!
Era ver-me a falar sozinha, a esbracejar, a esquecer-me das mudanças, a lançar olhares maldosos para os condutores que se aproximavam dele e a tentar ultrapassar camiões em sítios em que as faixas acabavam. Portanto eu sim sou um perigo na estrada perto de um marido em duas rodas.
Entretanto a minha criança ainda não sabe o que são motas mas eu já decidi que só tira a carta aos 30 anos.
E como o mundo conspira contra mim, numa viagem em que havia 5% de probabilidades de nos encontrarmos na A1, encontramo-nos logo à entrada das portagens....tarannnnn!!!!
Era ver-me a falar sozinha, a esbracejar, a esquecer-me das mudanças, a lançar olhares maldosos para os condutores que se aproximavam dele e a tentar ultrapassar camiões em sítios em que as faixas acabavam. Portanto eu sim sou um perigo na estrada perto de um marido em duas rodas.
Entretanto a minha criança ainda não sabe o que são motas mas eu já decidi que só tira a carta aos 30 anos.
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