sábado, 18 de junho de 2011

Não adianta fazer grandes planos, não adianta dar o amanhã como garantido, não adianta discutir por coisa nenhuma, não adianta implicar por tudo e por nada, não adianta sair de casa zangada porque nunca sabemos se voltamos a entrar, se revemos aquela cara, se sentimos aquele cheiro e se ouvimos aquela voz.

Ontem a família foi amputada, perdemos um de nós, perdemos um bocadinho da nossa história, perdemos o norte, o sul e todos os pontos por onde nos orientávamos porque a cada olhar encontrávamos mais uma lágrima.

Estamos assim, anestesiados, à espera daquela dor que vai chegar no momento do adeus, daquele sofrimento que se chama morte, daquela angústia que se chama perda.

Na minha cabeça ecoa o choro de um tio que perdeu a mulher de uma vida, a certeza de que uma prima não devia perder a mãe tão nova e a impotência por não ser capaz de mudar o passado, de não saber como andar para trás no tempo e impedir algo chamado de destino.

Lamento tanto...tanto...tanto...madrinha.

7 comentários:

  1. Um beijinho enorme Purple... é por causa destas situações que escolho viver a vida intensamente...

    ResponderEliminar
  2. Querida Purple, os meus sentimentos pela tua perda.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  3. Lamento muito querida. São sempre situações que nos deixam sem palavras.
    Um abraço forte.

    ResponderEliminar
  4. E eu lamento imenso.

    Um beijinho muito muito grande minha querida...

    ResponderEliminar
  5. Os meus sentimentos. Força para ti e para o resto da família.beijos

    ResponderEliminar
  6. Afinal era mesmo o que pensava. Lamento imenso, querida. Tens que ser forte, pelo ser que carregas em ti. Qualquer coisa que precises, já sabes, estou aqui!

    ResponderEliminar