- "R. leva as chaves de casa, a última vez que não as levaste aconteceu uma coisa má."
E voltou a acontecer. E eu revivi tudo novamente. A Di petrificada nos meus braços enquanto eu grito por ela como uma louca, o tremer sem parar, o choro desesperado, a frase "Ela está bem", a frase "Isto não pode acontecer, eu não aguento".
E voltou a acontecer. E eu revivi tudo novamente. A Di petrificada nos meus braços enquanto eu grito por ela como uma louca, o tremer sem parar, o choro desesperado, a frase "Ela está bem", a frase "Isto não pode acontecer, eu não aguento".
O medo multiplicado por um milhão até chegarmos ao hospital. Uma noite passada ao lado dela, no mesmo cadeirão, no mesmo berço.
O regresso a casa, mas desta vez não vai ser tão fácil ultrapassar o estado de alerta permanente, o síndrome de mãe galinha que não pode descurar o seu bebé. Porque ela estava a rir antes e um minuto depois de tudo acontecer já estava a rir novamente.
Valeram-me AS pessoas que estavam cá em casa. OS de sempre, que sofrem como se ela tivesse o seu sangue a correr nas veias e mesmo assim tentam manter a compostura perante uma mãe desesperada mas que os conhece demasiado bem. E um papá que consegue manter a calma, não me deixando ser levada pelo turbilhão de sentimentos e compreendendo até o meu silêncio.
Vais ver babe que foi um episódio isolado! De certeza querida!
ResponderEliminarBeijo grande
Nem quero imaginar o que passaste querida..
ResponderEliminarVais ver que não se torna a repetir,
beijinho nosso para voces
Vamos pensar que não torna acontecer.
ResponderEliminarBeijinhos grandes
Que susto...vá, agora vai correr tudo bem!
ResponderEliminarEspero que não voltes a ter um susto semelhante... Nem consigo imaginar o que sentiste! Força! Beijinhos
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