Eu fui...

...ao Pingo Doce ontem.

Por acaso levantei-me cedo para dar o biberão a Baby Di, por isso aproveitei e fui espreitar a dita campanha. Pensei seriamente em desistir quando cruzei a porta e me deparei com uma enorme confusão de pessoas que entupiam os corredores. Mas resolvi tentar, se encontra-se os artigos que gosto de comprar todos os meses das marcas a quem sou fiel então ficaria satisfeita caso contrário ia embora.

Comprei tudo o que é habitual, algumas coisas comprei a dobrar e uma coisa ou outra já estava esgotada pelo que não me preocupei em substituir por outros produtos. Tinha uma ideia clara do que precisava e ao contrário de muitas pessoas não estava com a ganância de agarrar tudo. Fui para a fila, esperei um bocado, paguei e sai.

Este processo demorou duas horas. Por volta do meio-dia estava de regresso a casa. Fiquei contente porque o desconto era muito bom e os termos da campanha também. Não vim de lá carregada de produtos da marca ou com coisas inúteis mas sim do que me é útil e por metade do preço. Por outro lado foi interessante assistir ao fenómeno sociológico que ali se passou e perceber que a sanidade mental e os princípios do ser humano são frágeis em situações de elevada pressão. 

Algumas pessoas roubavam os carrinhos e os cestos das outras pessoas porque os produtos esgotavam nas prateleiras, outras arranjavam esquemas para passar à frente na fila e outras roubavam perante a impotência dos empregados e dos seguranças. Se me volto a aventurar? Talvez. A verdade é que independentemente de todas as críticas o que o Pingo Doce fez ontem vai ajudar muitas famílias a equilibrar o orçamento e num período de crise tão grande são estas ajudas que põem comida na mesa que marcam a diferença.