O medo, a fobia, o bicho mau, aquele que está bem enquanto está adormecido. Aquele que durante 90% do ano é esquecido mas que basta um dia de muita chuva para a memória renascer.
E a ansiedade desperta, os formigueiros na cara e o estado alerta. Os pensamentos disparatados surgem como pipocas e a insegurança é perceptível no suor das mãos quando nos sentamos ao volante. Ninguém mais se lembra, ninguém da conta do nosso medo, ninguém imagina o que se passa na nossa mente, só nós.
Depois de se viver um acidente de viação em que sabemos que tudo o que havia para correr bem correu, nunca mais somos os mesmos. Afinal de contas bastou um fracção de segundo para o carro andar aos peões no meio da estrada enquanto batia nos separadores. Mas um trauma só se vai resolvendo de uma maneira, contrariando o medo.
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