Nada como regressar a casa tranquilamente com Baby Di no banco de trás do carro. Quer dizer podia ter sido tranquilo podia. Mas eis senão quando vejo a passear no tablier uma aranha. Uma aranha qualquer? Não uma aranha aí com uns belos 6cm. Coisa pequena. E albina. Branquinha como um floco de neve. Podia ser gira. Não tivesse eu cagufa de aranhas.
Ora o que é eu no alto da minha inteligência fiz? Soprei para a aranha fugir. Não uma mas sim duas vezes. E o que é que a bicha fez? Fugir? Não, claro que não. Ora irritou-se e levantou algumas das 250 patas no ar. Muito bonito. Podia irritar um peixinho dourado. Ou um bicho de contas. Mas não. Uma aranha branca e balofa com o carro em andamento é mais giro.
Portanto tive de encostar sob pena de fazer um disparate. Chegar o banco totalmente atrás, descalçar o salto alto e matar a dita cuja (perdoem-me os defensores dos animais). Ora mas circulam mais pessoas na estrada portanto escusado será dizer que toda a gente (visto que o semáforo mais à frente convenientemente fechou) passava em câmara lenta ao meu lado. As pessoas deviam questionar o que fazia uma loira com um sapato na mão a bater no tablier enquanto uma pobre criança estava no banco de trás a palrar. Loucuras de uma segunda-feira minha gente (e as comichões imaginárias com que fiquei?! ai santa parvoíce).
Sem comentários:
Enviar um comentário