Dói-nos o corpo. Foge-nos a esperança. Sentimos o estômago encolher a cada sinal de que algo não está bem. Apetece-nos fugir e levar no regaço a nossa pequena cria. Como se isso as fosse proteger. Ou ficar ali, a mimar quem só depende de nós, quem só nos quer por perto, quem deita a cabecinha no nosso ombro quando alguém se aproxima como que a dizer que fica com a mamã. E a nossa mente vagueia por todas aquelas mães que ao mesmo tempo que nós deambulam pelos corredores do IPO, pelas salas de espera dos hospitais ou pelas salas de recobro. Porque todas as mães deveriam ter uma varinha de condão. Uma que tivesse o dom de transferir todos os males dos filhos para elas próprias. E enfrentariam tudo com um sorriso na cara, um sorriso de alívio. Porque o resumo da nossa felicidade após o nascimento de um filho é o seu bem-estar. Ponto! Portanto lembrem-se de todas as mães deste mundo, percam 5 minutos da vossa vida, tornem-se dadores de medula, consolem quem mais precisa e espalhem a palavra. Acreditem em mim, esta que já tem duas directas por uma simples virose na pequena e se sente um farrapo em forma de gente.
Imagino a angústia. Muita força! :)
ResponderEliminarbeijinho
É mesmo
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