terça-feira, 9 de março de 2010

Sombras!

Um percurso de vida nunca é linear, nós alimentamos o nosso mundo de novas sensações e de novas situações com as quais definimos a nossa chamada personalidade.

Não existem rótulos pré-definidos, porque cada um de nós tem uma história diferente para contar, porque o caminho que traçamos ao longo da vida é como uma impressão digital, não existem dois iguais. Somos tão semelhantes fisicamente como diferentes na nossa essência.

Mas existem histórias semelhantes, interesses comuns, dificuldades vividas em comunhão com alguém e são essas proximidades ou diferenças que nos permitem criar empatias ou pequenos ódios de estimação para com os outros.

A verdade é que com o decorrer dos anos nem sempre todas as pessoas com que nos cruzamos deixam um bom legado, e às vezes ficam palavras por dizer, verdades por serem confessadas, confusões por serem esclarecidas, ou seja, uma infinidade de situações que se alojam no nosso subconsciente como sombras.
As sombras não desaparecem, como seria de esperar, e por muito que digamos que X pessoa "morreu" para nós, como se "ilumina" a sombra que deixou?

Como nos livramos de um peso que não é culpa, que não é raiva, que apenas nos atormenta porque algo ficou por dizer, nem que seja algo como "Tu desiludiste-me tanto, foste tão cobarde na forma de magoar, que eu simplesmente não consigo sentir a dor".
Onde deixamos as sombras?!

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