segunda-feira, 28 de junho de 2010

Dos amigos...

Tenho muitos conhecidos, muitas pessoas com quem simpatizo e outras tantas em que a empatia é natural.
Não "forço" amizades, não dou confiança sem mais nem menos, não partilho a minha vida com estranhos e tenho a tendência natural para manter a distância com quem "salta" as etapas que para mim são naturais.
É simplesmente a minha maneira de estar, nunca me convenci que era a melhor amiga do planeta, mas para mim qualquer relação se constrói numa base de confiança e consequente entrega.
Quando partilho algo com um amigo sei que posso confiar nele de olhos fechados, sei que até posso cair de um terceiro andar porque essa pessoa estará lá para me apanhar.
São claramente uma extensão da família e eu respeito e adoro-os como tal.

Para mim, entrar numa sala e trocar olhares com alguém que imediatamente me lê o pensamento, saber o que é o sorriso A e o sorriso B, sentir que algo não está bem com essa pessoa por uma simples frase sem sentido aparente, receber um telefonema antes de uma grande decisão, abraçar quem mais precisa, conversar durantes horas a fio sem dar conta e rir até me doer as bochechas são o melhor da vida. E isto só se partilha com seres tão especiais como todos os sentimentos inerentes.
A amizade para mim é isto, simples, duradoura, sem moeda de troca, sem exigências e com uma entrega tão natural que todos percebem como somos felizes juntos.

2 comentários:

  1. Gostei muito do teu post:) Há cada vez menos amizades assim, puras, sem exigências. Quem as tem deve estimá-las e cuidá-las. Bj:)

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