quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Fazes-me sentir tão pequenina neste amor...

Deito-te na cama. Rebolas. Choramingas. Chamas por mim e pelo papá como que a pedir miminho. Cada vez que vislumbras um de nós dás saltinhos e sorris. Cada sorriso teu inunda-nos a alma. Temos de sair do quarto para descansares mas assim que encostamos a porta voltas a choramingar. Queres indiscutivelmente a nossa atenção. Então desisto. Pego em ti ao colo, sossego-te, deito a tua cabecinha no meu ombro e embalo-te ao sabor do silêncio. À nossa volta o quarto brilha com estrelinhas de várias cores que a tua luz de presença projecta nas paredes. E ali ficamos as duas. Aninhadas uma na outra. Num embalo doce. Enquanto eu contenho as lágrimas de felicidade. E penso no quanto te amo. No bem que me fazes. No quão gratificante é saber que te sentes tranquila nos meus braços. E vamos ficando ali as duas até nos apetecer. Até eu te deitar novamente na caminha e adormeceres instantaneamente. E eu vou dormir também. Com o coração a transbordar de doçura.

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