quinta-feira, 9 de maio de 2013

Das experiências que ficam em nós...


Esta música foi ouvida umas 20 vezes durante os 3 dias de Stockmarket. Os mesmos 3 dias em que trabalhámos como gente grande, sem nunca perder o sorriso ou a simpatia. Nem mesmo naqueles momentos em que mal conseguíamos manter os olhos abertos. Ou em que o mundo rodava demasiado depressa. Reconhecemos pessoas das outras edições, criámos empatia com organizadores e participantes, conhecemos pessoas verdadeiramente fantásticas e outras nem tanto. Fomos simples e genuínos. E com isso sobrevivemos sem grandes danos colaterais. No Sábado jurei que nunca mais me metia noutro e no Domingo confirmei a presença no próximo. Ambíguo?! Certamente. Não sei explicar a relação entre o cansaço e a alegria do dever cumprido. Nada tem a ver com a minha área, nem considero que tenha vocação comercial mas gosto da azáfama, do contra-relógio, da loucura das pessoas, dos elogios, dos chocolates como fonte de energia, de me sentar a almoçar e começar a dançar e a cantar sem vergonha porque mereço aquele devaneio, e à minha volta fazerem o mesmo sem pudores. Gosto de sair com a noite cerrada, com as pernas dormentes e histórias para contar. Gosto de ver que as verdadeiras tias são umas queridas e as que se querem fazer de tias são pouco simpáticas mas muito pedinchonas. Gosto de regressar de manhã bem cedo e ver o recinto vazio. Gosto da expectativa, dos talões de multibanco e dos cabides vazios. E chega. Faço-o pela família mas sobretudo por uma Mãe que merece o meu melhor. E quando me perguntam se não é esgotante eu, inacreditavelmente, respondo que não. Quando pomos a alma em alguma coisa, do mais simples ao mais complexo, tudo se torna mais leve.

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