terça-feira, 20 de julho de 2010

Não esquecer...

Quando era pequenina sonhava com a Liberdade dos 18 anos...
Sentia que os adultos eram donos e senhores do curso da Vida, da ordem e do caos. Como verdadeiros Imperadores no seu Mundo tinham o condão de pôr e dispôr mediante os seus desejos. A sua vontade era suprema.
Ninguém me avisou que em adultos continuamos presos a uma vontade alheia que traça o nosso destino, lançando os dados consecutivamente para cima da mesa e decidindo sobre o dia de amanhã.
E se não podemos viver na sombra, obcecados com o que há-de vir, então porque é que temos medo do que espreita à esquina? Se viver plenamente é viver sem medos, então porque é que temos tanto medo de subitamente não poder estar com quem amamos? E se sermos altruístas é preocupar-nos sempre com o próximo, será tão descabido ter medo de fazer sofrer com o nosso sofrimento?
Ensinaram-me que fazer o bem se repercutia na nossa vida, que tinhamos sempre de acreditar no lado positivo, e se isso não resolve os problemas pelo menos deixa-nos de consciência tranquila para aceitar o futuro, seja ele qual fôr.
Precisava de escrever isto para não me esquecer da sua importância.

2 comentários:

  1. http://aluxuriadeulisses.blogspot.com/2010/07/minha-ideia-geral-sobre-o-determinismo.html

    :)

    ResponderEliminar
  2. Pois é, para mim não houve assim tão grandes mudanças aos 18 anos, como eu pensava!

    ResponderEliminar