Estando grávida sinto-me um íman de histórias e situações que se passam com várias grávidas à minha volta. Ficaria contente se todas elas tivessem um final feliz mas a verdade é que nem sempre assim é e às vezes acabo por questionar a justiça do Universo.
Uma grávida com 39 semanas foi aconselhada pelos médicos a provocar o parto para que o menino nasce-se já, esta rapariga teve medo de o fazer e resolveu esperar pela hora certa em que tudo fosse natural.
Às 41 semanas e sem sinais de trabalho de parto foi para o hospital onde o bebé morreu sufocado pelo cordão umbilical. Num caso normal teria sido possível fazer uma cesariana e retirar o bebé ainda com vida, mas com os nervos a tensão arterial da mãe disparou e tornou inviável qualquer intervenção cirúrgica.
Agora ela está no hospital, com o seu bebé sem vida dentro dela e totalmente desfeita. A amiga dizia-me que não podemos ter medo, temos sempre de fazer o melhor pelo bebé e nunca ficarmos agarradas às nossas fraquezas. É verdade...mas isso não muda o que aconteceu com aquela mãe e eu não consigo imaginar sequer a dor e a culpa que ela deve sentir neste momento por ter perdido o filho. Não sei, eu acredito que existem dores insuperáveis...por muita volta que a vida dê, por muitos filhos que ela possa ter, esta deve ser uma dor eterna.
Agora ela está no hospital, com o seu bebé sem vida dentro dela e totalmente desfeita. A amiga dizia-me que não podemos ter medo, temos sempre de fazer o melhor pelo bebé e nunca ficarmos agarradas às nossas fraquezas. É verdade...mas isso não muda o que aconteceu com aquela mãe e eu não consigo imaginar sequer a dor e a culpa que ela deve sentir neste momento por ter perdido o filho. Não sei, eu acredito que existem dores insuperáveis...por muita volta que a vida dê, por muitos filhos que ela possa ter, esta deve ser uma dor eterna.
Acho que nem há dor maior...
ResponderEliminarÉ impossível não ficar com um nó na ngarganta depois de ler este post :(
ResponderEliminarQuerida Purple, deve ser uma dor imensa... eu nem consigo quantificar...
ResponderEliminarPelo que contas, a dor é dupla. Dor de ter perdido um filho, dor porque não acatou o conselho do médico.
ResponderEliminarO meu médico aconselhou-me a provocar o parto; menos uns dias e teria sido considerado prematuro. Mas confiei - ele é que estudou medicina e especializou-se em obstetrícia - e correu tudo muito, muito, bem; tanto para mim, como para o bebé.
É uma questão de confiança. Ou se confia ou não se confia. Por norma deixo o assunto nas mãos dos especialistas. Até para cortar o cabelo.
Caso estejamos em dúvida, ter duas, três, quatro opiniões é um direito que nos assiste.
Peço desculpa, mas não consigo compreender a decisão desta mulher e muito menos ter pena dela. Eu acho que ela foi egoísta e nunca pôs o bem estar do bebé em primeiro lugar. Desculpem a frieza, mas não consigo pensar de outra forma. O médico também não devia ser grande coisa, pois ele deve ter visto o problema, nunca pensou foi que se agravasse. O meu filho nasceu às 38 semanas, a médica achou que era o melhor e marcou-se a cesariana. Nunca pus a sua competência em causa. O bebé estava formado e já não precisava de estar dentro de mim e o que tivesse que engordar, engordava cá fora. Enfim, as decisões cabem a cada um. Uma situação que podia perfeitamente ser evitada.
ResponderEliminarEu concordo que ela podia ter agido de outra forma, devia ter protegido o bebé acima de tudo e evitar males maiores. Mas acho que o preço que ela pagou pelo erro foi demasiado alto e sinceramente não sei como se recupera deste tipo de dor quando sabemos que a culpa foi nossa.
ResponderEliminarNo meio disto tudo, aquele bebé não teve a oportunidade de conhecer este mundo.
Pois concordo plenamente contigo. Essa dor há-de viver para sempre dentro dela. Espero sinceramente que consiga dar a volta. O médico também teve culpa. Infelizmente a maior perda foi a do bebé. Mas agora não deves pensar muito nestas coisas, é impressionante como quando estamos grávidas as histórias menos boas vem todas ter connosco. Goza a tua gravidez e aproveita bem a tua menina. E pensa só em coisas boas.;) Estas angústias não são saudáveis. Beijinhos
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